O PMBoK (2008: 5) define projeto como “um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”.
Já gestão de projetos, segundo o PMBoK (2008: 6), “é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender seus requisitos”, ou seja é a arte de tirar o projeto do papel e “fazer acontecer”.
Tendo exposto estes conceitos básicos, voltemos ao assunto do texto: A restrição tríplice.
Para motivar a reflexão, atentemos para a figura a seguir:
Encontrei-a em uma busca por “desmotivacionais” sobre gerenciamento de projetos. Ela ilustra a restrição tríplice em termos de bom, barato e rápido, e explica o que acontece caso se escolha priorizar apenas dois aspectos desta restrição.
A restrição normalmente é representada por um triângulo, no qual ou as arestas ou os vértices representam cada um dos fatores que restringem o projeto: Escopo, Custo e Prazo.
Apesar do PMBoK 2008 apresentar a expansão desta restrição para uma restrição sêxtupla, ainda prefiro utilizar, ao menos em uma abordagem inicial, os três pontos por causa do 2º axioma da geometria Euclidiana “3 pontos não colineares definem um plano (e por aplicação direta os segmentos de reta que ligam estes pontos delimitam um triângulo)”.
Então podemos entender a qualidade como uma função dependente do escopo, do prazo (tempo) e do custo.
Desta forma podemos afirmar que “a toda hora que o custo, o escopo ou os prazos do projeto mudarem, irá afetar a qualidade do projeto”. Por isso gerenciamento de projetos é definido pelo PMBoK como foi apresentado no início do artigo: é a arte de fazer acontecer, garantindo que o escopo contratado seja cumprido, dentro do prazo contratado e sem estourar o orçamento contratado.
Até a próxima postagem...
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