terça-feira, 10 de maio de 2011

BSC pessoal – Parte 1.

Um dos objetivos deste blog é abordar gerenciamento de projetos, vida e outros assuntos. Então resolvi escrever sobre algo que tem me ajudado muito na definição de meu planejamento de vida – O BSC pessoal.


BSC é a abreviação de “Balanced ScoreCard”, algo que pode ser traduzido como “Indicadores balanceados de desempenho.” Segundo os criadores do conceito, Robert Kaplan e David Norton, Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho.


Desde que foi criado, o BSC vem sendo utilizado por centenas de organizações do setor privado, público e em ONG’s no mundo inteiro e foi escolhido pela renomada revista Harvard Business Review como uma das práticas de gestão mais importantes e revolucionárias dos últimos 75 anos. (os últimos dois parágrafos foram retirados de http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard )

O BSC trabalha com quatro perspectivas, ou eixos:

  • Financeira;
  • Clientes;
  • Processos internos;
  • Aprendizado e crescimento.

Com base nisso, e na visão e missão da organização, é possível criar um mapa estratégico com os objetivos a serem alcançados, as iniciativas a serem tomadas para alcançar tais objetivos e meios de se mensurar o desempenho, utilizando-se de indicadores e metas.


Conheci o conceito de Balanced Scorecard Pessoal (BSCP) lendo artigos do Active Management Group, que é uma consultoria focada na investigação e especialista no desenho e implementação de sistemas de gestão e controle do desempenho organizacional.


E o que tudo isso tem a ver com projetos? Para responder esta pergunta vamos avaliar a diferença entre projetos e operações (rotina). Ambos competem por recursos (tempo, dinheiro, atenção, pessoas, etc.) da organização, mas enquanto projetos se focam em produzir algo novo, operações seguem procedimentos padronizados para produzir algo que já foi criado (exemplo, uma linha de montagem). Resumindo operações geram valor, projetos aumentam a capacidade de se gerar valor.


Então, ao se fazer um mapeamento de sua estratégia pessoal, verificando onde se está e aonde se quer chegar, são definidas ações estratégicas para atingir os objetivos. Estas ações podem ser consideradas projetos (afinal para atingir seus objetivos deve-se aumentar a capacidade pessoal de produzir valor).


Nos próximos artigos vamos abordar formas de se entender como definir Missão, Visão e desdobrar tudo isso em alguns objetivos estratégicos e ações estratégicos.


Notas

[1] O conceito foi cunhado por Hubert Rampersad em seu livro “Total Performance Scorecard”.

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