Para ilustrar e tornar mais claro vamos utilizar um exemplo fictício de BSCP – é claro que considerando que todo o trabalho de mapeamento descrito na parte dois desta série já foi feito.
Vamos imaginar uma pessoa com uns dois anos de formada, que possui uma visão razoavelmente clara do que quer para a vida, e resolveu aplicar os conceitos para elaborar seu primeiro mapa estratégico.
O jovem Berosbaldo [1], que definiu como missão de vida “atuar com excelência no ramo de gestão de projetos, com responsabilidade e ética, aplicando meus conhecimentos para o desenvolvimento da sociedade.” Sua visão é “ser, nos próximos 15 anos uma referência em gerenciamento de projetos, reconhecido não apenas pela comunidade de GP, mas pela comunidade em geral por meu trabalho de desenvolvimento social”.
Legal, não é? Ele quer ser bom em gerenciamento de projetos e não apenas utilizar seus conhecimentos para acumular riquezas, mas também para fazer do mundo um lugar melhor. Ele ainda definiu um prazo para que isso ocorra, o que também é bom.
Dentre suas forças ele mapeou que gosta de estudar, tem facilidade em aprender novas coisas e que sempre consegue arrumar energia extra pra trabalhos voluntários. Identificou como oportunidades o período de crescimento do país, a perspectiva da copa do mundo e das olimpíadas, que demandarão bons profissionais de gerenciamento de projetos e proporcionarão grandes oportunidades de aprendizado.
Entre suas fraquezas mapeou que seu inglês está meio enferrujado, não sabe espanhol nem mandarim, que percebe como um bom idioma para começar a estudar tendo em vista o crescimento gigantesco da China e as possibilidades de negócios que isso pode gerar. Também percebeu que andou descuidando da saúde e boa forma física ao longo da faculdade e entende que precisa cuidar da manutenção de sua saúde física e mental para alcançar os objetivos definidos e ter boas condições de desfrutá-los.
Então ele estrutura seu mapa estratégico, considerando as quatro perspectivas mais ou menos assim:
(clique na imagem para ampliar e visualizar melhor)
Ressalto que este é apenas um dos mapas possíveis para o Berosbaldo, outras construções são possíveis, mas como o objetivo do texto era ilustrar a aplicação do texto “BSC Pessoal – parte 2” deixo o mapa como está.
Interessou? Acha que vale a pena? Que tal tentar esboçar seu mapa estratégico pessoal, e verificar se está atingindo suas metas?
Notas:
[1] Berosbaldo é um “amigo imaginário” criado por meus amigos (reais) Daniel e Felipe.
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